Já ouviu falar em ShuHaRi ou na sua aplicações como boas práticas para gestão de TI? É bem provável que não. Mas logo você vai entender por que esse nome de origem oriental está fazendo parte do universo da gestão de projetos, na gestão de suporte, gestão do tempo e até mesmo na produtividade da TI.

Frequentemente pessoas, aqui definidas como clientes, gestores, vendedores, desenvolvedores e tantos outros relacionados a esse cenário, acreditam em milagres. E, considerando o tamanho das expectativas fora do comum, a terra dos milagres é chamada de projetos.

Quando eles percebem que não existem milagres e muito menos magia, passamos a escutar termos como “orçamento excessivo”, “atrasado” ou “metodologia inadequada”. Associado a isso, passamos a ter prejuízos, inconsistências no projeto e principalmente clientes insatisfeitos.

Quer saber quais ​​boas práticas para gestão de TI implementar? Então acompanhe o conteúdo exclusivo que preparamos sobre o tema!

Boas práticas para gestão de TI que você pode aplicar agora!

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Vamos te mostrar como mudar o triste cenário que descrevemos anteriormente, continue lendo o nosso artigo para entender melhor.

Vamos começar falando sobre gestão de TI

Ferramentas, técnicas, práticas e metodologias ganharam espaço nos últimos anos e agora são consideradas importantes recursos por algumas empresas que buscam aperfeiçoar sua gestão de TI.

No entanto, um grande número de organizações descobriu, da pior forma, que esse conjunto de recursos não funciona para elas ou, na maioria dos casos, que um preço muito alto precisa ser pago para que funcione.

É interessante pensar sobre isso. Com todo o conhecimento em gestão de TI que temos atualmente, como a implementação do Agile como uma metodologia de gerenciamento, é um processo que ainda desafia a maioria dos aventureiros.

É nesse momento que voltamos ao início do artigo, quando falávamos sobre milagres. Além de não existir momento tão mágico para resolver problemas, como atrasos, desperdícios de investimentos e outras situações que descrevemos anteriormente, também temos a falsa ideia de que gastos excessivos vão resolver questões críticas ligadas a gestão de TI, de projetos ou suporte.

E vale destacar que esse cenário também se aplica às metodologias ágeis. Que surgem como contraponto às antigas metodologias de gestão, mas que muitas empresas cometem os mesmos erros durante sua adoção. Voltamos a ressaltar, não existem milagres!

Partindo desse ponto, podemos falar sobre ShuHaRi

ShuHaRi ou Shu Ha Ri é considerado um padrão de adoção às metodologias ágeis.

O ShuHaRi é usado para descrever a progressão do treinamento ou aprendizado. É um conceito da arte marcial japonesa que é usado para descrever os estágios de aprendizado através da busca pela perfeição.

Nos últimos anos, foi abstraído do seu conceito original e adaptado ao ciclo de aprendizagem em geral – muito parecido com a metodologia ágil, por haver aprendizagem constante durante a busca pela excelência da gestão.

O professor mestre de Aikido, Endo Seishiro, resume o seguinte conceito sobre ShuHaRi:

“Sabe-se que, quando aprendemos ou treinamos algo, passamos pelos estágios de shu, ha e ri.

Esses estágios são explicados da seguinte maneira. Em shu, repetimos as formas e nos disciplinamos para que nossos corpos absorvam as formas que nossos antepassados ​​criaram. Nós permanecemos fiéis às formas sem desvio.

Em seguida, no estágio de ha, uma vez que nos disciplinamos para adquirir as formas e movimentos, fazemos inovações. Nesse processo, os padrões podem ser quebrados e descartados.

Finalmente, no ri, nós nos afastamos completamente dos padrões, abrimos a porta para a técnica criativa e chegamos em um lugar onde agimos de acordo com o desejado, desimpedido, sem ultrapassar as leis.”

Tornando a Gestão de TI ágil com uso do ShuHaRi

Independente do grau de maturidade de sua empresa ou onde quer que ela esteja em uma jornada ágil, o futuro é claro: agilidade nos processos de gestão e negócios é fundamental.

É preciso ter a capacidade de sentir e adaptar todos os aspectos da organização no ritmo das mudanças competitivas e de mercado.

Portanto, em um contexto de gestão aplicado ao métodos ágeis, o ShuHaRi é apresentado da seguinte maneira:

Shu – Na fase inicial, seguimos os ensinamentos de um mestre com precisão. É preciso se concentrar em como fazer a tarefa, sem se preocupar muito com a teoria subjacente. Se houver muitas variações sobre como realizar a tarefa, deverá se concentrar apenas no modo como seu mestre o ensinou.

Ha – Neste ponto, começamos a ramificar. Com as práticas básicas ativas, agora começamos a aprender os princípios subjacentes e a teoria por trás da técnica. Nós também começamos a aprender com outros mestres, integrando esse aprendizado à prática.

Ri – Por fim, não estamos aprendendo por outras pessoas, mas de nossa própria prática. Criamos nossas abordagens e adaptamos o que aprendemos às nossas próprias circunstâncias particulares.

E como usar o ShuHaRi como um padrão de gestão ágil em TI?

Primeiro passo: certifique-se de ter dominado o básico sobre o que você está tentando fazer. Essencialmente, comece de forma simples, com o elementar e faça isso bem feito primeiro.

Existem várias estratégias criadas para melhorar as chances de uma transição para uma gestão ágil de TI e todas elas são boas. De fato, a questão nunca foi sobre a estratégia, mas sim sobre a implementação dessa estratégia.

O ShuHaRi é, portanto, um modelo japonês que tem o mérito de se concentrar em dominar de forma incremental uma técnica ou habilidade. Esse modelo não orienta qualquer implantação de uma metodologia ágil.

Desta forma, ela surge por descrever com precisão a evolução necessária das habilidades e práticas ao implementar uma gestão ágil, é um dos modelos mais utilizados para planejar e executar a transição para uma nova maneira de trabalhar.

Ele poderá ser aplicado em diferentes tipos de projeto, inclusive no suporte ao usuário através do help desk ou no atendimento ao usuário.

Na prática, como acontece?


Um exemplo simples, mas útil: uma equipe em uma de suas reuniões de acompanhamento diário, que geralmente dura 35 minutos, está convencida de que precisa de reuniões com menos frequência para que possa “fazer o trabalho”. Este é o cenário em que o ShuHaRi pode ajudar.

Shu: a equipe mudaria seu stand-up para seguir a regra de 3 perguntas, onde cada pessoa fornece atualizações apenas sobre o que fez ontem, o que planeja fazer no dia atual e se há algum problema de bloqueio.

Uma vez que a equipe tenha deliberadamente seguido essa prática e demonstrado um nível de proficiência com ela, é muito provável que tenha visto melhorias marcantes na duração do stand-up, bem como na qualidade da mesma.

Ha: a equipe está muito feliz com as melhorias que fizeram e, por isso, é encorajada a melhorar. Então, os profissionais começam a soltar a linguagem em torno de 3 perguntas e adicionar uma quarta declaração, como “eu poderia ajudar no projeto x hoje”, quando for apropriado.

Essa mudança começa a produzir melhorias na forma como a equipe colabora em suas demandas, o que ajuda a ter menos tarefas atrasadas. Isso continua por algum tempo e a equipe segue com  experimentos e várias perguntas para aumentar ou esclarecer seus desafios atuais.

Ri: por fim, a equipe se afastou da estrutura mecanizada de quaisquer perguntas deliberadas para responder e seu stand-up é mais como um fluxo de informações que todo mundo acha útil. É rápido, conciso, impactante e se adapta facilmente à situação que a equipe está enfrentando.

Essas não são tarefas simples, por mais que pareçam ser. Mas estamos falando sobre processos organizacionais e a história, a cultura, o tempo e o gerenciamento atual vai nos mostrar como será essa jornada.

Como qualquer mudança, provavelmente será difícil implementar. Consequentemente, no início não terá muitos adeptos. Todo mundo quer ser ágil, mas não às custas de seu próprio conforto, e é por isso que garantir uma gestão de TI eficiente nunca foi tão crítico.

O sistema de Help Desk Milldesk é uma ferramenta que explora os conceitos de usabilidade para garantir mais agilidade e organização para a sua empresa.

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